

Formalizada a parceria, foram disponibilizados R$ 1.500,000 (um milhão e quinhentos
mil reais) para a organização investigada, tendo sido estimado locupletamento ilícito superior
a R$ 400.000 (quatrocentos mil reais), envolvendo o superfaturamento na confecção dos
materiais paradidáticos, bem como ausência de comprovação efetiva de realização dos cursos
profissionalizantes e remessa de informes com quantitativo de alunos inferior ao previsto no
plano de trabalho.
Para comprovação da experiência prévia, a
entidade beneficiária utilizou declarações
ideologicamente falsas; e, em relação aos contratos firmados com cursos profissionalizantes, houve a simulação de cotação de preços para a prestação dos serviços aos jovens, uma vez que as contratações já tinham sido previamente direcionadas. O empenho dos recursos dos Termos de Fomento objeto da presente investigação, deveriam ser aplicados na qualificação profissional e inserção de jovens no mercado de trabalho, por meio de parcerias firmadas com entidades sem fins lucrativos, a fim de promover o bem-estar social; e, a apropriação de verbas públicas, em proveito próprio ou de terceiros, acarreta prejuízo às ações governamentais de cunho social.
Diligências
Por meio da Operação Bartimeu foram cumpridos 09 Mandados de Busca e Apreensão no estado de Sergipe, municípios de Aracaju, Lagarto, Simão Dias, e mais 04 no Estado de Pernambuco, municípios de Lagoa Grande, Petrolina e Recife, envolvendo 45 policiais federais (PF) e 03 auditores da CGU.
Portal C8 Notícias
Fonte e fotos
Comunicação Social da Polícia Federal em Sergipe