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Pastoral do Povo de Rua acolheu moradores de desocupação


O Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de Aracaju, Marcos Correa, foi um dos entrevistados do Programa “Linha Direta” na manhã desta terça-feira, dia 25. Ele comentou sobre a acolhida aos moradores da Ocupação João Mulungu que tiveram que sair de um prédio no Centro de Aracaju, após um mandado judicial.


Durante a conversa com Jairo Alves de Almeida, Marcos da Pastoral do Povo de Rua lamentou a ação que ocorreu sem diálogo prévio. “Todos foram pegos de surpresa neste ato. Infelizmente muitas famílias, que já estão prejudicadas nessa pandemia, ficaram sem teto provisório. Mesmo assim, estamos ajudando a cada um”, destacou.


O representante da Pastoral da Arquidiocese de Aracaju disse que vem acompanhando a ocupação desde o mês de março do ano passado, quando a pandemia teve início. “Quando a covid-19 fez com que muitos não saíssem de casa, nós continuamos na ativa, ainda mais presente. Não só com as pessoas da Ocupação João Mulungu, mas também com todas as pessoas que estão nas vias do Centro e bairros próximos”, explicou Marcos.


Sobre a situação dos moradores de rua de Aracaju, ele lembrou que na região central existem tantos imóveis abandonados que poderiam acolher muito bem a todos, principalmente agora. “Temos o prédio do INSS, por exemplo, que não está servindo para nada. O prédio poderia ser recuperado e servir para as pessoas que não tem um lar. Mas só fica como mais um edifício sem utilidade”, lamentou.


Sobre os moradores da Ocupação João Mulungu, Marcos da Pastoral disse que alguns já estão em abrigos da Prefeitura. “Estamos acompanhando a situação deles. Queremos que todos possam ter dignidade e também os devidos cuidados, a fim de evitar a contaminação do novo coronavírus”, alertou.



Portal C8 Notícias

Foto: Pastoral do Povo de Rua

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