
O ex-deputado federal e Presidente Estadual do Democratas em Sergipe, José Carlos Machado, foi entrevistado no Programa “Linha Direta” desta quinta-feira, dia 19. Ele comentou sobre Eleições 2022 e o futuro político dele e do partido no Estado.
No inicio, Machado destacou a questão da Zona de Expansão sobre o pertencimento de Aracaju ou de São Cristóvão. Ele alega que essa confusão segue desde a Constituição Estadual de 1989. “Desde lá vem esse problema. Um plebiscito estava previsto para ocorrer. A legislação é clara, se for para mudar limites, deve ter emenda da Constituição e escolha popular”, lembrou.
Questionado sobre 2022 e o DEM, Machado disse que está reestruturando o partido, mas que sente dificuldades. “O DEM tem história, com Lourival Baptista, João Alves e Mendonça Prado. Desde o PFL até agora estamos na sigla. Nunca imaginei que seria tão complexo reforçar o partido. Estamos conversando com diversos nomes. Temos alguns prefeitos e vereadores eleitos em 2020. Partido tem prioridade na Câmara dos Deputados”, comentou.
Ainda sobre Eleições, ele citou a questão de incertezas para 2022 com relação à legislação que está sendo avaliada. “Por isso que muita gente ainda tem duvida, pois está se vendo se terá ou não coligação. Muitos refletem se entram ou não no meio partidário”, comentou Machado.
O líder do DEM em Sergipe também falou de nomes de referencia da sigla. “Defendo a candidatura de Zé Franco e Luciano Nascimento, a Senadora Maria do Carmo e até mesmo Jorge Alberto. Sem esquecer dos bons nomes como Georlize Telles e Breno Garibaldi, entre outros. No momento não temos definição, mas todos podem ter espaço”, detalhou José Carlos Machado.
O ex-parlamentar disse que tem intenção de disputar a cadeira de Federal em Brasília, pois pretende fortalecer a sigla e ter representatividade no parlamento. Sobre a questão de manter o partido depois da morte do ex-Governador João Alves, Machado afiram que busca a renovação mesmo com as dificuldades. “O processo não é fácil, mas estamos trabalhando. Temos a simpatia da Senador Maria do Carmo que é a voz do DEM no Congresso”, destacou.
Ao final, ele disse que ainda não pensa em ter candidaturas próprias ao Governo ou Senado e que, caso ocorra, coligações podem ser feitas, mas com compromissos afirmados. “A tendência do DEM é esperar. Se não tiver chance de formar nomes, poderemos apoiar sim alguém, mas que tenha a certeza de afirmar um trabalho sério junto a população”, finalizou Machado.
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Foto: Agência Alese