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“Hoje estou dedicado à advocacia. Não pretendo disputar espaços partidários”, diz Henry Clay


O Programa “Cultura Notícias” desta terça-feira, dia 18, contou coma entrevista do Advogado Henry Clay Andrade. Ele disse que está deixando momentaneamente a política partidária e que vai intensificar ainda mais sua atuação na advocacia.


O Advogado e candidato ao Senado em 2022 afirmou que no momento da disputa para o parlamento em Brasília foi em uma conjuntura diferentes. “Lembro aqui que apoiamos Lula, mas então candidato a Presidência não o apoiou para o Senado em Sergipe. Naturalmente Lula apoiou o candidato ao Senado ao PT.


Henry Clay destacou que vê mais eficiência em sua vida particular como um gestor do direito. “Há 3 décadas advogo para a área trabalhista. Agora chegou o momento de decidir pela área da advocacia. Contribui muito na vida com os dois setores, mas tenho utilidade maior como advogado”, disse Andrade.


Sobre ficar no Psol, disse que segue no partido, mas pode deixar a qualquer momento. “Eu não vai participar do congresso da sigla. No último congresso tive participação intensa, mas o clima hoje é outro”, lembrou.


Sobre o motivo da decisão de sair do partido e da política disse que há muita especulação. Não confirmou conflitos entre ele e Iran Barbosa ou Márcio Souza. “Não deixo nenhuma inimizade, apesar de que na política existem momentos tensos. Só atuo se tiver agrupamento, no coletivo. Reafirmo que não tenho nada contra Iran nem Marcio Souza, apesar de ser convidado a fazer parte do agrupamento. Mas minha decisão já está sacramentada”, detalhou.

O advogado comentou que não criminaliza que está no meio político e que isto vai de encontro a seus princípios. “A política é algo que ensina bastante, ela deve ser povoada por pessoas de bons costumes e com poder de agrupamento. Sem política é barbárie, é ditadura. Ainda estamos em construção da cidadania. Eu apenas estou dando um tempo a política, mas não estou desapontado com ela”, advertiu.


Para ele ser político não precisa estar dentro de um partido. “Mantenho a participação da politica do bem comum, dos bons debates. No momento, politica partidária está sendo deixada o canto, mas volto a dizer, não a criminalizo”, ponderou.


Ao final disse que nada é absoluto e que segue na advocacia. No entanto ele pode pensar um dia retomar a alguma sigla. E sobre OAB afirma não ter mais interesse em ser novamente presidente. “Minha decisão é de voltar a atuar integralmente como advogado, mas não presidir a casa, onde já estive à frente. E sobre voltar um dia ao meio da politica partidária, nunca devemos dizer que acabamos com o pensamento. Mas isso eu deixo para outro momento. Hoje estou dedicado à advocacia. Não pretendo disputar espaços partidários”, detalhou.



Por Ceiça Dias

Redação C8

Foto: Assessoria

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