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“Gostaria muito de viver na cidade que o marketing da prefeitura anuncia”, diz Emília Corrêa


A Vereadora e líder da oposição da Câmara de Vereadores de Aracaju, Emília Corrêa, foi entrevistada pelo Programa “Cultura Notícias” na manhã desta quarta-feira, dia 31. Ela falou sobre projetos políticos da Eleição passada e do próximo pleito, além de fazer observações sobre a gestão atual da capital.


No começo Emília foi questionada sobre o avanço de sua carreira política. Ela destacou que é algo natural e que aos poucos foi assimilado no seu lado pessoal. “Como tive proximidade com o meu pai, que tinha um bom diálogo na minha terra, Lagarto, comecei dai a ter esse pensamento. Primeiro como advogada, depois na defensoria e na comunicação, até chegar no rádio e na TV. E dai veio a chance de ser representante do povo, até onde estamos”, detalhou.


O nome de Emília Corrêa vem sendo citado por várias pesquisas internas, além do boca a boca, para ser um nome de disputa à Prefeitura de Aracaju no ano que vem. Segundo a parlamentar, tudo isso dependerá dos arranjos que forem feitos. “Comecei minha carreira política como suplente e aos poucos. Em 2016 foi minha primeira eleição direta. E ai estamos, analisando tudo direitinho. Ainda não há uma definição neste sentido, apenas uma vontade das pessoas. Ai já vemos outro momento. Existe sim a possibilidade, mas não tenho definição. No entanto, tudo é possível”, afirmou.


Perguntada sobre sua relação com Valmir de Francisquinho após a Eleição de 2022, a vereadora disse que não cortou laços, mas avisou a ele que não o apoiaria na definição de seguir com Rogério Carvalho. “Nunca houve em momento alguma discussão ente eu e Valmir. Apenas posicionamento diferente. Não concordei com o apoio dele ao candidato do PT, mas nada de stress. Já tinha dialogado com ele e não teve nada demais. Não sigo o outro por interesse, mas por convicção própria. À vezes prefiro ficar sozinha e isolada sem ser dois lados ou então deixar a política”, comentou.


Um dos problemas que a vereadora destacou na gestão atual da cidade é sobre o transporte público. Para ela, existe muita falta de interesse de fazer. “Um transporte de ônibus velhos. Um corredor do transporte que nem sequer tem previsão de ser entregue. E fica tudo por isso mesmo. É uma questão que nós da oposição sempre questionamos ao prefeito”, comentou.


Questionada sobre Edvaldo Nogueira, Emília disse que é um gestor de quase nenhum diálogo coma casa. “Se a situação não consegue dialogar, imagine a oposição. Pelo que me lembre só tive um único encontro numa votação que Edvaldo foi na casa, acho que em 2018. É um prefeito que pouco dialoga e já quer os projetos enviados aprovados. Fica muito complexa essa relação entre poderes”, lamentou.


Sobre a situação de Aracaju, a vereadora disse que não consegue enxergar essa imagem passada pelo comercial do Executivo. “Gostaria muito de viver na cidade que o marketing da prefeitura anuncia. Parece que Aracaju não tem problemas. Os postos de saúde mesmo estão perfeitos. A Secretária Waneska afirmam que falta de remédio é sempre pontual. Sem contar as vias com buracos, a chuva que atingiu várias famílias que moram em locais sem saneamento. Mas na televisão vemos uma Aracaju que parece uma pintura”, desabafou.


Ao final a parlamentar disse que a oposição deve se mantar firme e não cair nas graças do que a gestão atual fizer. “Sem oposição não teremos democracia jamais. Por isso eu e alguns dos colegas do parlamento seguimos em frente no bom combate”, finalizou Emília Corrêa.




Por Rozendo Aragão

Redação C8

Foto: Rozendo Aragão

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