
A Secretária de Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, foi a entrevistada desta segunda-feira, dia 03 de julho, no Programa Cultura Notícias. Ela fez um balanço sobre atendimentos de síndromes gripais, vacinação, Maternidade Lourdes Nogueira e respondeu a uma nota de Repúdio do Conselho de Farmacêuticos.
Desde o inicio do ano que Centro de Síndrome Gripais esta funcionando e esteve aberto durante o mês de junho com atendimento a adultos e crianças. “Esse atendimento também foi ampliado 17 Unidades Básica de Saúde. Chamando a atenção que cerca de 80 por cento dos atendimento são de crianças”, informou Waneska.
Para a secretária, até o mês de agosto continua sendo o período crítico, com a circulação dos vírus contra influenza e Covid 19 .” Lembrando que ha vacinas disponíveis para esses dois vírus, porém é necessária a adesão da população e no caso das crianças dos seus pais ou responsáveis. Pois a cobertura vacinal chegou apenas a 40 por cento isso é grave inclusive para outras doenças que ja foram erradicadas”, advertiu.
Já em relação a dengue, a Secretária de Saúde disse que esse é um momento propício, com sol e chuva. “Muita gente deixa sem cuidados os quintais e terrenos. Por isso, denúncias devem ser feitas através da ouvidoria da secretária municipal de saúde de casas e terrenos que estão sujos sendo foco de mosquitos. Esse é um trabalho que depende de todos nós”, comentou.
Waneska também foi perguntada sobre a vacina contra a dengue, anunciada pelo Ministério da Saúde. “As doses ainda não chegaram em Sergipe e estamos aguardando uma nota técnica para criar o planejamento de trabalho. Lembro sempre que a dengue mata. Esse ano já tivemos 2 casos”, alertou.
A gestora da saúde também falou sobre a meningite, doença transmissível que pode ser transmitida por vírus ou bactéria. “Lembro que existe forma de prevenção que é a vacina onde as pessoas não tem procurado. Esse ano já tivemos crianças e pessoas idosas com a doença e é preciso reforço de imunização”, argumentou.
Questionada sobre a Maternidade Lourdes Nogueira, desde a sua inauguração, mais de 500 partos foram realizados nesses 60 dias de funcionamento. “Destes total a maioria partos normais e humanizados. Tudo isso acontece em prol a sociedade que precisa ser cuidada desde o seu nascimento”, explicou Waneska.
Perguntada sobre a relação com o Sindicato dos Médicos de Sergipe, Waneska Barboza afirma que tem um bom diálogo, apesar de alguns questionamentos feitos pela categoria. “É salutar no processo democrático provocações para que existam avanços. Sobre a questão da terceirização de serviços não é ideia nossa vender os equipamentos públicos, mas apenas melhorar os serviços. Existe uma grande diferença entre a UPA Fernando Franco, ainda na nossa gestão, com a UPA Nestor Piva, com gestão particular. No caso da maternidade do 17 de Março, ela é toda gerenciada via empresa terceirizada, mas ela só recebe com o serviço prestado. Tudo isso sempre em busca de melhorar no atendimento dos pacientes”, alegou.
Ao final Waneska Barboza respondeu a uma nota de repúdio dos Farmacêuticos de Sergipe. O documento lembra uma fala da Secretaria na tribuna da Câmara de Vereadores, onde ela teria falado sobre a dispensa de medicamentos e que não seria tão necessário um farmacêutico em cada unidade. A gestora disse que isso não procede , e que a sua declaração não foi bem entendida. “A fala em questão foi retirada do contexto. “Em nenhum momento falei algo contra farmacêuticos ou retirar profissionais. Eu apenas citei que médicos e enfermeiros também podem receitar. Mas como falei, isso foi algo extraído fora do contexto”, finalizou.
Por Ceiça Dias
Redação C8
Foto: AAN