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“Divulgar ódios pela internet é ruim, mas tem tratamento”, diz especialista


Nos últimos anos as redes sociais se transformaram em um lado positivo, no que diz respeito da aproximação e da rapidez da comunicação. Por outro lado, é um “campo de batalha” em alguns momentos, o que fez surgir a figura dos “haters”, conhecidos como “odiadores de internet”. O tema foi pauta da entrevista da última segunda-feira, durante o Programa “Cultura News” da WebTV Cultura.


O Psicólogo Luiz Rabelo foi questionado sobre o que provocaria esse lado de querer falar ou

descrever tudo sem limites nas redes sociais. Para o especialista, isso advém da falsa ideia que a internet é uma terra sem lei. “Temos que lembrar que falar o que se pensa sem ter uma dosagem, pode levar ofensas, o que terá que ser comprovado perante a justiça, caso a pessoa ofendida entre com uma ação. Isso também é prejudicial para ambas as partes”, destacou.


No entendimento do médico, tanto quem exprime sentimentos de ódio, como quem é atacado, podem sofrer com a repercussão do que é proposto. “A depender do que é falado, isso pode toar quem se sente ofendido, mas ao mesmo tempo que emite palavras de ódio precisa saber que também não está bem. Pode ser algum problema pessoal que ele se sinta pressionado a descontar. E as redes sociais, a depender do assunto, podem ser essa válvula de escape”, pontuou Dr Luiz Rabelo.


Ele também lembra que liberdade de expressão não pode ser confundida com falar oque quiser. Para o psicólogo, é melhor ver o que está sendo discutido para, depois, a depender, emitir ou não alguma opinião. “Muitos já querem esbravejar tudo nas redes sociais. Um dos exemplos mesmo é a política. Por isso que todos devem usar dentro de um limite suas contas de internet para que seja um meio benéfico para todos”, disse.


Se por um lado é ruim disseminar ódios nas redes sociais é ruim, por outro, o mal existe cura e tratamento, mas não de imediato. No entendimento do especialista, é preciso sempre identificar o que provoca tal comportamento. “A pessoa não nasceu para ser desta forma pelo resto da vida. Dá para fazer um acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, a fim de evoluir e deixar de vez de ser mais um difusor de ódio pela internet”, afirma Dr. Luiz.


Por Portal C8 Notícias

Foto 1: reprodução internet

Foto 2: Dr. Luiz Rabelo

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