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Diretor-Geral da Policia Rodoviária Federal pede desculpas à família de Genivaldo


A quinta-feira, dia 25 de maio, foi marcada pelo primeiro ano da morte de Genivaldo Santos de Jesus. Ele foi assassinato por 3 agentes da Polícia Rodoviária Federal na BR 101 em Umbaúba, no sul do estado. Por ele estar sem capacete, a vítima foi detida até ser colocada no camburão com uma bomba de gás lacrimogênio. E o Diretor-Geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira, fez um pedido público de desculpas.


A fala do gestor foi em Brasília, durante o anuncio do uso de câmeras corporais nos agentes da Polícia Rodoviária Federal em todo o Brasil. Ao final, ele fez o pedido de desculpas e afirmou que o assunto é um grande trauma na corporação. “Quero aqui falar sobre este assunto que nos deixou perplexos e fazer o pedido de desculpas a família do Senhor Genivaldo. Que com este exemplo, casos semelhantes jamais voltem a ocorrer. Temos que seguir todos os parâmetros de segurança, tanto para quem for abordado, quanto para quem está na ação de fiscalização”, comentou.


O Diretor-Geral da PRF lembrou que existia uma grande tensão de alguns agentes pela morte de colegas no Ceará e que isso pode ter descambado para um suposto revide. “Tínhamos um momento de lamentar pela morte de colegas, no entanto isso não pode ser colocado na pratica de toda a PRF. Temos uma missão de proteger as estradas e os brasileiros. Que esta grande lição nos ensine a ser mais responsáveis no trabalho do dia a dia”, afirmou.


Nesta quinta-feira, dia 25, aconteceu uma Missa em memória de Genivaldo de Jesus na Matriz de Nossa Senhora da Guia em Umbaúba, há 100 km de Aracaju. Ele tinha 38 anos e era esquizofrênico. Deixou uma mulher e filhos. Ela está lutando para ser reconhecida como companheira e receber indenização do Estado Brasileiro. Até o momento os 3 agentes da PRF envolvidos estão no Presídio Militar e aguardando o julgamento.




Por Rozendo Aragão

Redação C8

Foto: Agência Brasil

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