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Conta de luz deve ter bandeira verde até o fim do ano, diz ONS


O Presidente Jair Bolsonaro anunciou o fim da bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir do próximo sábado, dia 16. O Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS) informou que as tarifas provavelmente não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.


O sistema de bandeiras tarifarias define o real custo de energia. Se as condições de geração de energia não são favoráveis, é necessário acionar as usinas termelétricas, o que eleva os custos. Dessa forma, as cobranças adicionais têm o intuito de cobrir a diferença e frear o consumo.


Quando entra em vigor a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.


No ano passada foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. De acordo com o Governo Federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia. Eles ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, considerado o pior em 91 anos.


O Diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi afirmou que, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá o país passar 2022 de forma segura. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, explicou.


A geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis, que são aquelas que não podem parar e que possuem uma capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts). Apesar da recuperação das usinas hidrelétricas, Ciocchi considera ter sido acertada a decisão do governo de contratar térmicas emergenciais no ano passado.


Hoje, as hidrelétricas são responsáveis por 65% da geração de energia do Brasil. A matriz brasileira está sendo modificada nos últimos anos com o crescimento de novas fontes renováveis, como a eólica.



Portal C8 Notícias

Foto: Agência Brasil

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