
Na manhã desta segunda-feira, dia 19, o Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, Adriano Bandeira, foi entrevistado do Programa “Linha Direta”. Ele falou sobre o Movimento Policia Unida que nesta terça-feira fará um ato em memória aos agentes de segurança mortos pela violência e a covid-19.
O sindicalista lembrou que a mobilização também alerta para a necessidade de se investir nas forças de segurança pública de Sergipe. “o movimento nasce de alguns princípios básicos do dia a dia. Os policiais trabalham em sistema de integração e colaboração. Efetivo é menor no interior. Neste local fica claro que a segurança só funciona se estiver com unidade entre policia civil, militar, delegado ou bombeiro. trabalhamos de forma integrada”, afirmou.
Bandeira explicou que enquanto existia a unidade no combate ao crime, não era a mesma coisa na hora de sentar como Governo para cobrar melhorias. “Na parte sindical, cada um é tratado como se fosse único, e nós queremos acabar com isso. Todas as forças devem ser tratadas como iguais. Temos união de forças em busca de uma pauta comum”, pontuou Adriano.
O líder do Sinpol comentou sobre a falta de reajuste salarial e de paridade com os que recebem. “Sergipe não tem publica para investir na área de segurança. São diversos tipos de crimes. É preciso rever isso, pois estamos há uma década sem a reposição salarial. Sem contar o adicional de periculosidade que nos foi tirado há 8 anos. Por isso estamos em busca de dignidade das forças policiais, seja na Policia Civil, Militar, Bombeiros e Delegados”, denunciou.
Questionado sobre a questão dos 14% de desconto até dos aposentados, o sindicalista disse que já está com pedido de ação no Supremo Tribunal Federal. “Não é possível que pessoas que deram a vida e correram risco de vida possam ser descontado de sua suada aposentadoria para equilibrar as contas. Já entramos com ação para rever esse absurdo”, destacou Adriano Bandeira.
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Foto: Cláudio Leite